Anualmente, comemorado na primeira terça-feira do mês de maio, o Dia Mundial da Asma, tem como propósito melhorar a intervenção e prevenção da doença e o nível de conscientização da população. A data é de extrema importância, pois seis milhões de brasileiros têm a doença, segundo Pesquisa Nacional de Saúde, realizada recentemente pelo Ministério da Saúde em parceria com o IBGE, estima que em todo o mundo, mais de 300 milhões de pessoas sofrem de asma.

Doença inflamatória crônica das vias aéreas, a asma caracteriza-se pela dificuldade de respirar quando a pessoa é exposta a agentes alergênicos. O pulmão de uma pessoa asmática é mais sensível, o que faz com que fatores como a poeira causem falta de ar, o que não aconteceria em alguém que não tem a doença. A asma tem diferentes graus de gravidade, podendo evoluir. O grau mais brando tem sintomas leves e com pausa. Manifesta-se em até dois dias por semana e até duas noites por mês. Ela pode evoluir até a um grau 4, onde ocorrem sintomas graves persistentes ao longo do dia, frequentemente durante a noite e várias vezes por semana. 
 
Há diversas experiências realizadas sobre o tratamento da asma que indicam que não basta prescrever remédios para atingir o controle da doença. É preciso aliar tanto o uso de medicamentos prescritos pelo médico quanto um tratamento para o fortalecimento do pulmão. A fisioterapia respiratória tem um importante papel na prevenção e tratamento da Asma, por meio da cinesioterapia respiratória, com predomínio de inspirações lentas e profundas, promove a redução na hiperventilação pulmonar, assim, tendo boas evidências na melhora da qualidade de vida e controle da asma em adultos (nível de evidência A e B).

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