Para conhecer a realidade acadêmica e do mercado de trabalho para os profissionais de fisioterapia e terapia ocupacional em todo o Piauí, o Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 14ª Região – Piauí (Crefito) deu inicio às estratégias de interiorização de suas ações. O objetivo é conhecer a realidade profissional, dar apoio à classe e fiscalizar as exigências para as boas práticas de ensino e do mercado de trabalho.
Neste novo plano de ação, fisioterapeutas da docência que atuam no município de Piripiri, localizado ao Norte do Estado, receberam a fisioterapeuta Letícia Evangelista, representante do Crefito 14ª Região – Piauí. A fisioterapeuta proferiu umapalestra sobre os desafios acadêmicos e do mercado de trabalho para os futuros fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais.
A fisioterapeuta Letícia Evangelista representou o presidente do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional do Piauí, Marcelino Martins. Letícia Evangelista, que é especialista em Fisioterapia do Trabalho, falou aos acadêmicos da faculdade Chrisfapi sobre a estrutura das entidades de classe e aspectos técnicos do mercado de trabalho.
“É essencial esse apoio e esclarecimento aos futuros fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais, tendo em vista que o nosso mercado de trabalho cresce com a abertura de novas clínicas e também com a chegada destes profissionais nas instituições públicas de saúde. Os acadêmicos precisam conhecer as entidades que os representam e saber de que maneira poderão ser amparados em razão das demandas das categorias”, reforça Letícia Evangelista.
Ensino e mercado de trabalho no interior do Piauí
De acordo com Telmo Macedo de Andrade, fisioterapeuta e coordenador do curso em Piripiri, a qualidade do ensino oferecido aos alunos do interior do Piauí é equivalente à oferta disponível na capital. “Temos hoje na instituição 206 alunos e formaremos a primeira turma no final deste ano. Os fisioterapeutas docentes que aqui lecionam são especialistas e mestrandos. Essa experiência teórica, aliada à experiência do exercício profissional, permite um aprendizado completo aos nossos alunos”, destaca.
Para a fisioterapeuta e professora Tásia Peixoto, que leciona em Piripiri e no campus da Universidade Estadual do Piauí em Teresina, o avanço na oferta de cursos para o interior do estado é positivo. “O conhecimento chega agora a quem o busca no interior do Estado. Como conheço as duas realidades, pois também leciono na capital, percebo uma equivalência na oferta de conteúdo e na oferta de estágio, que é essencial para o exercício da profissão”, comenta.
O acadêmico de fisioterapia Júnior Moreira concluirá o curso no final deste ano. O estudante já está cursando estágio obrigatório e supervisionado no Hospital Regional Chagas Rodrigues. Júnior Moreira afirma que o ensino e a prática para a profissão, ofertado durante o curso, atenderam suas expectativas.
“Estudamos no interior do Piauí, contudo, temos professores com vasto conhecimento teórico e experiência de mercado de trabalho, o que atendeu a minha expectativa quanto à formação acadêmica. Concluo o curso no próximo semestre, com bagagem teórica e já estagiando na área onde desejo atuar profissionalmente que é a fisioterapia pediátrica”, enfatiza Júnior Moreira.