Hospitais e maternidades públicas e privadas desobedecem à portaria do Ministério da Saúde e não mantém em suas equipes fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais, em quantidade adequada para o número de pacientes internados. Além disso, o plantão de 24 horas não é obedecido. Por conta de procedimentos como estes, nos próximos dias, o Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional do Piauí (Crefito14), dará início ao processo de fiscalizações em todo o Estado. De acordo com o presidente, Marcelino Martins, o conselho tem recebido diariamente inúmeras denúncias que revelam o descumprimento de portarias do Ministério da Saúde e casos mais graves que dizem respeito à falta destes profissionais nos ambientes hospitalares, que colocam em risco a saúde e a vida de pacientes. “A fisioterapia e a terapia ocupacional, estão incluídos em todos os tratamentos de reabilitação. Estes profissionais devem compor as equipes da urgência, emergência, das unidades de terapias intensivas e de maternidades. É impraticável e irresponsável não atender uma portaria do Ministério da Saúde, que determina a presença destes profissionais, sobre o risco de seqüelas graves para pacientes em condições de risco ou em tratamentos pós-cirúrgicos”, ressalta Marcelino Martins. Na tentativa de sanar o problema, o governador Wellington Dias recebeu das mãos da presidência do Conselho, um documento que reivindica ao Governo do Estado que se esforce no cumprimento dessa resolução, nesta segunda (10). A entrega ocorreu no encontro do Núcleo de Educação à Distância (NEAD), com os alunos e professores na abertura do semestre letivo da Faculdade de Ciências Médicas (FACIME) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI).