Sábado, 28 de Dezembro de 2024, 05:42h

Sindicato propõe Plano de Cargos e Carreira para fisioterapeutas

Publicado em: Quinta-feira, 28 de Janeiro de 2016, 19:07h - Por: Redação
Os fisioterapeutas piauienses estão reivindicando junto ao Governo do Estado a implementação do Plano de Cargos e Carreira da categoria. Rodrigo Amorim, vice-presidente do Sindicato dos Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais do Piauí (SINFITO) apresentou a proposta para a vice-governadora, Margarete Coelho (PP), nessa quarta-feira (27). A categoria tem 190 profissionais concursados atuando em diversas cidades piauienses. Atualmente os fisioterapeutas piauienses têm um piso salarial de R$ 2.800,00. Contudo, de acordo com Rodrigo Amorim, desde 2011 a categoria não recebe o reajuste inflacionário. “Temos uma defasagem nos vencimentos dos fisioterapeutas que precisa ser corrigida. Além disso, também precisamos estabelecer uma data base anual para o reajuste do vencimento básico com a correção do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). O valor pago atualmente para os fisioterapeutas está muito abaixo do ideal quando comparado com o Referencial Nacional de Honorários Fisioterapêuticos (RNHF) do COFFITO, onde o valor inicial é de R$ 12.600,00", explica Rodrigo Amorim. A vice-governadora Margarete Coelho vai intermediar uma audiência entre os fisioterapeutas e o secretário estadual de Administração, Franzé Silva, para avaliar o pedido da categoria. “O primeiro passo é calcular o impacto na folha de pagamento do Estado e a partir de então estudar as possibilidades de um reajuste para os fisioterapeutas”, considera. Marcelino Martins, presidente do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional do Piauí (Crefito14), participou da reunião e reforça que, pela importância do fisioterapeuta, a categoria precisa ser contemplada com a melhoria salarial. “Os fisioterapeutas são essenciais nas equipes de saúde. São profissionais que investiram em sua formação, atuam com responsabilidade em diversas áreas e merecem as melhorias salariais que estão sendo reivindicadas”, comenta Marcelino Martins.