Os fisioterapeutas aprovados no concurso público para servidor da saúde, realizado em 2012, foram nomeados, nessa quarta-feira (20), e deverão tomar posse dos cargos a partir do mês de maio. O concurso público venceria hoje (20) e, durante os últimos três anos, poucos candidatos aprovados conseguiram ser efetivados.
No total, o Governo do Estado, através da Secretaria Estadual de Saúde do Piauí (Sesapi), nomeou 19 fisioterapeutas. Os profissionais deverão ser lotados em diferentes órgãos da administração pública, seja em Teresina ou nas cidades do interior do Estado, a depender da demanda da Sesapi.
O governador Wellington Dias (PT) reuniu os candidatos aprovados e explicou que a posse nos cargos irá ocorrer obedecendo a um cronograma de chamamento, nos meses de maio e novembro de 2016 e a terceira etapa no mês de maio de 2017. “Essa medida é necessária para que o governo possa cumprir com as contratações e obedecer à lei de responsabilidade fiscal, sem comprometer o orçamento do Estado”, explica Wellington Dias.
Marcelino Martins, presidente do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Crefito14), acompanhou a reunião entre os fisioterapeutas e o governador Wellington Dias. Na ocasião, o presidente do Crefito14 alertou os gestores da saúde que também estavam na reunião que é urgente a necessidade de destacar mais fisioterapeutas para a Maternidade Evangelina Rosa.
“O número de bebês que nascem prematuramente e com sequelas neurológicas é grande. Para compor o número mínimo de fisioterapeutas na Maternidade Evangelina Rosa é necessário contratar 18 profissionais para atuar na Unidade de Terapia Intensiva neonatal. A nossa sugestão é que o governo priorize os fisioterapeutas para o atendimento na maternidade”, defende Marcelino Martins.
O presidente do Crefito14 também pontua que o Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional poderá, através de parceria com o Governo do Estado, oferecer cursos de especialização para os fisioterapeutas intensivistas que atuam nas UTIs neonatais. “Nós precisamos presar pela qualidade do atendimento em saúde. Defendemos, sim, mais vagas para os fisioterapeutas, mas também queremos contribuir com a oferta de uma saúde pública de qualidade”, encerra Marcelino Martins.