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Fisioterapia pode prevenir disfunções durante a gravidez

Publicado em: Sexta-feira, 26 de Junho de 2015, 17:48h - Por: Redação

A palestra é uma iniciativa do Grupo de Pesquisas Clínicas em Fisioterapia e Saúde da Mulher, coordenado pelas fisioterapeutas Karol Carvalho e Patrícia Ventura, que atuam na área da Fisioterapia da Mulher. O Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional do Piauí (Crefito 14) é parceiro da ação. A fisioterapeuta Sabrina Baracho segue na capital até domingo (28), compartilhando os conhecimentos de sua área de atuação com os fisioterapeutas piauienses.

Para Karol Carvalho, discutir a saúde da mulher e o papel do fisioterapeuta nesse processo é fundamental para reduzir, por exemplo, os números de partos prematuros, de abortos espontâneos e demais riscos durante a gravidez. “Sabrina Baracho é referência em saúde da mulher e acredito que, como especialista, ela poderá esclarecer muitas dúvidas para os profissionais piauienses. A área da Fisioterapia da Saúde da Mulher cresce em Teresina e precisa ser reconhecida e valorizada”, pontua.

De acordo com Sabrina Baracho, que atua na área de Fisioterapia Obstétrica em Belo Horizonte (MG), o papel do profissional de fisioterapia é fundamental nos cuidados de toda mulher grávida, independente do tipo de parto escolhido pela gestante - cesárea ou normal.

“A própria gravidez é fator de risco para disfunções do sistema músculo-esquelético e do assoalho pélvico - como incontinência urinária e disfunção sexual. Então, com a fisioterapia, a mulher vai aprender, por exemplo, exercícios para cuidar de sua postura e prevenir as disfunções,” explica Baracho.

Marcelino Martins, presidente do Crefito 14, destaca que a informação e assistência do fisioterapeuta são fundamentais para que as mulheres possam lidar com as alterações físicas e comportamentais próprias da gravidez. ”Como uma mulher com problemas de saúde, com dor, problemas inflamatórios, com perda de controle urinário, vai ter satisfação no momento do parto? Essa é uma questão de saúde pública. Toda mulher tem o direito de conceber o filho e ser assistida pela rede de saúde pública ou privada”, pondera.

A fisioterapeuta Camila Lopes, pós-graduanda em Saúde da Mulher, foi uma das participantes da apresentação. “A busca pela atualização me motivou a assistir a palestra. Acredito que, na Fisioterapia, o campo da saúde da mulher ainda é pouco conhecido e precisa ser mais valorizado”, opina.