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Crefito 14 participa de audiência pública para discutir problemas da Maternidade Evangelina Rosa

Publicado em: Quinta-feira, 17 de Maio de 2018, 16:34h - Por: Redação

Foi realizada, nesta quinta-feira (17), na Câmara Municipal de Teresina, uma audiência pública para discutir a questão da Maternidade Dona Evangelina Rosa. O Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 14ª Região (Crefito 14) participou da audiência, representado pelo presidente Marcelino Martins.

 

Durante a audiência, o presidente colocou que o Crefito 14 está atento à situação dos profissionais que atuam na Maternidade e que, junto ao Ministério Público Estadual, conseguiu a ampliação dos plantões da categoria, de forma que se adequasse à legislação. “Vivemos momentos dramáticos na Maternidade Evangelina Rosa com relação à formação da equipe multiprofissional. Rege a legislação que o fisioterapeuta deve estar presente 24h na UTI neonatal e nós tínhamos fisioterapeuta na Maternidade Evangelina Rosa apenas até às 18h, então muitos pacientes agravaram seus estados de saúde e vieram a óbito devido a essa situação. Com o apoio do Ministério Público Estadual, tivemos uma série de audiências, provocamos os gestores e autoridades e conseguimos colocar em funcionamento a presença do fisioterapeuta 24h”, diz.

 

Marcelino Martins também afirma que o conselho tem a preocupação de capacitar os profissionais que trabalham na Evangelina Rosa. “Também demos nossa contribuição trazendo uma profissional altamente capacitada, do estado do Pernambuco, para ministrar um curso aos profissionais da Maternidade Evangelina Rosa. Estamos sempre atentos, colaborando para que possamos, cada vez mais, aprimorar e renovar os conhecimentos dos profissionais fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais que trabalham naquela Maternidade”, ressalta.

 

No entanto, o presidente do Crefito 14 aponta que a Maternidade Evangelina Rosa ainda passa por problemas. “Nós ainda temos problemas no que diz respeito à escala, alguns profissionais contratados reclamam de três meses de salários atrasados, há necessidade de aquisição de instrumentos. Diante disso, precisamos planejar, trabalhar juntos e darmos as mãos para que possamos oferecer o melhor atendimento às pessoas que precisam dos serviços daquela unidade, porque ali começa a vida. O Conselho vai colaborar na formação e capacitação dos fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais que ali atuam e contribuir no que for possível para a melhoria do atendimento e solução dos problemas existentes”, finaliza.