Centro de referência na reabilitação de pessoas com deficiência no estado, o Ceir tem atraído profissionais e acadêmicos em eventos científicos. Nessa sexta-feira (22), a instituição deu início ao II Simpósio de Espasticidade do Piauí.
A temática chamou a atenção da estudante de fisioterapia Lueli Mota, 21 anos, que levou o filho de dois meses de idade para não perder o evento. “É uma oportunidade que temos de ouvir a visão de vários profissionais. Uma coisa é você estudar a teoria, outra é conhecer a prática”, comenta.
A espasticidade é um distúrbio neurológico que provoca dor, deformidade do corpo e espasmos musculares, frequente em crianças com paralisia cerebral e microcefalia, adultos e idosos vítimas de acidentes de trânsito, acidente vascular cerebral e esclerose múltipla.
O presidente do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Crefito 14), Marcelino Martins, esteve presente na abertura do evento. “A formação acadêmica dos fisioterapeutas direciona sua atuação para atividades curativas e reabilitadoras. No caso da fisioterapia, o tratamento da espasticidade é um desafio que temos a relacionar os contextos de formação e da atenção básica, então é importante estar sensível á necessidade do paciente e às circunstâncias de vida da família envolvida”, comenta.
“Espasticidade tem sido um tema recorrente em eventos científicos pelo país e, pela segunda vez, trazemos para o Piauí. É uma realidade na vida de centenas de pacientes do Ceir e que precisamos debater entre os profissionais e acadêmicos em formação”, frisa o médico neurocirurgião Francisco Alencar.
Durante a solenidade de abertura do II Simpósio de Espasticidade do Piauí, o secretário de Estado da Saúde, Florentino Neto, destacou a importância do Centro Integrado de Reabilitação (Ceir) na formação de profissionais e acadêmicos. “O Ceir tem atuado como uma instituição multiplicadora de conhecimentos, com esforço grandioso para que o Piauí seja um estado de referência na reabilitação”, enfatiza.
Para o médico neurocirurgião Benjamim Pessoa Vale, presidente voluntário da Associação Reabilitar, entidade social que administra o Ceir, a instituição tem “a missão de reabilitar vidas e transformar pessoas, a multiplicação de conhecimentos é um dos caminhos”.
Também estiveram presentes; o diretor administrativo da Associação Brasileira de Fisioterapia Neurofuncional (Abrafin), Lázaro Teixeira; o secretário de municipal de Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas (Semcaspi), Samuel Silveira; entre outros.
O evento científico segue até este sábado (23), de 8h às 18h30, no auditório do Ceir, localizado na Avenida Higino Cunha, nº 1515, bairro Ilhotas, zona Sul de Teresina – Piauí.