Terça-feira, 19 de Novembro de 2024, 03:57h
Hoje, (01/02), se inicia a Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência, período instituído pela Lei nº 13.798/19, a data, conta com uma campanha de conscientização, com o objetivo de disseminar informações sobre medidas preventivas e educativas. Uma ação importantíssima, que vai muito além das questões físicas, mas também emocionais e sociais. O importante fator da prevenção é a educação. Educação sexual integrada e compreensiva faz parte da promoção do bem-estar de adolescentes e jovens ao realçar a importância do comportamento sexual responsável, o respeito pelo/a outro/a, a igualdade e equidade de gênero, assim como a proteção da gravidez inoportuna, a prevenção de infecções sexualmente transmissíveis/HIV, a defesa contra violência sexual incestuosa, bem como outras violências e abusos.
Anualmente, celebrada de 1 a 7 de fevereiro, a semana busca não só prevenir, mas educar e mostrar os fatores de risco para a mãe e para o recém-nascido, durante a gestação na adolescência. No Brasil, a taxa de gestação na adolescência é alta, os adolescentes/indivíduos com idades entre 10 e 20 anos incompletos – representam entre 20% e 30% da população mundial; estima-se que no Brasil essa proporção alcance 23%. Segundo a Organização Mundial de Saúde - OMS, a gestação nesta fase é uma condição que eleva a prevalência de complicações para a mãe, para o feto e para o recém-nascido, além de agravar problemas socioeconômicos já existentes.
Organizações internacionais como a Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) orientam que os guias metodológicos e operacionais sejam fundamentados em princípios e valores dos direitos humanos e sexuais, sem distinção étnica, de gênero, religiosa, econômica ou social, com o uso de informações exatas e cuidadosas, cientificamente comprovadas. A garantia de desenvolvimento integral na adolescência e juventude é uma responsabilidade coletiva que precisa unir família, escola e sociedade para articular-se com órgãos e instituições, públicas e privadas na formulação de políticas públicas de atenção integral à saúde em todos os níveis de complexidade, embasando-se em situações epidemiológicas, indicadores e demandas sociais, respeitando os princípios do Sistema Único de Saúde.
Fonte: Prevenção, conscientização, educação infantil.