Quarta-feira, 25 de Dezembro de 2024, 10:35h
Na oportunidade, o presidente do Crefito14, Marcelino Martins, demonstrou a preocupação com o fato dos fisioterapeutas cadastrados na Secretaria da Corregedoria (SECOR), na função de perito, não serem aproveitados pelos juízes da 1ª instância para auxílio nas resoluções das lides trabalhistas.
“O Crefito14 tem como missão estreitar o contato profissional com a Justiça Trabalhista de nosso Estado, com vistas a demonstrar a capacidade técnica do profissional fisioterapeuta no que diz respeito à realização de perícia judicial. A presença de fisioterapeutas nas cortes brasileiras é uma realidade cada vez mais frequente e somente tende a crescer nos próximos anos”, destaca Marcelino Martins.
Sobre a atuação do fisioterapeuta como perito judicial, o fisioterapeuta Felipe Ricardo relata a importância da validação da perícia técnica judicial realizada por fisioterapeuta, evitando decisões conflitantes e contribuindo com a celeridade processual.
“Devido ao déficit de profissionais habilitados e capacitados disponíveis para realizar pericias no âmbito deste Tribunal, a Fisioterapia pode dar maior celeridade aos processos judiciai. O Conselho tem a convicção de que poderá ser muito útil na prestação do serviço de perícia, aumentando assim o quadro de profissionais peritos disponíveis e qualificados, realizando uma avaliação pericial mais criteriosa, para minimizar erros e principalmente elucidar algumas questões chave das perícias e evitando decisões conflitantes” declara Felipe Ricardo.
O presidente do Crefito14, Marcelino Martins, enfatiza que o Conselho tem orientado as empresas e os funcionários sobre a boa postura do trabalhador. "As boas condições dos postos de trabalho e, ainda, o desenvolvimento de programas para prevenção de acidentes e doenças do trabalho são essenciais para minimizar o número de processos de causas trabalhistas ocasionadas por lesões no ambiente de trabalho", encerra Marcelino Martins.