Sexta-feira, 22 de Novembro de 2024, 22:32h
A presidente do Crefito Jovem, Débora Alves, participou, juntamente com acadêmicos de Fisioterapia, da 4º Marcha pela Humanização do Parto, que ocorreu neste sábado (19), na Avenida Raul Lopes. O evento reforça a importância do respeito e dignidade à mulher no momento do parto, sensibiliza e informa a população piauiense, em especial as mulheres, dos benefícios do parto normal humanizado e diz não à violência obstétrica.
Ter direito ao acompanhante da sua escolha, receber orientação sobre o trabalho de parto, escolher a posição que deseja parir são alguns dos direitos que a mulher tem ao optar por um parto normal. O evento, que é organizado pelo Conselho Regional de Enfermagem (Coren-PI) e pela Associação Brasileira de Obstetrizes e Enfermeiras Obstetras do Piauí (Abenfon-PI), alerta para os casos de violência obstétrica e aos altos índices de partos do tipo cesariana.
“Participar destes movimentos é necessário para estimular desde o período acadêmico os compromissos que nós, fisioterapeutas, devemos ter com a sociedade”, diz Débora Alves, presidente do Crefito Jovem.
O presidente do Crefito 14, Marcelino Martins, fala sobre a necessidade da presença de fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais no período da gestação e pós-parto. “Observamos que existem poucos profissionais da Fisioterapia e Terapia Ocupacional, seja em trabalho de parto ou não, e isto é uma realidade pouco animadora, pois são indispensáveis para a promoção da saúde da mãe e do bebê”, afirma o presidente.
A violência obstétrica pode acontecer de várias formas, por isso vem a necessidade de alertar as gestantes e a família. Todos precisam ficar alertas quando acontecer as seguintes situações: negar ou deixar de oferecer algum alívio para a dor; não informar para a paciente o procedimento que será realizado; agressões verbais ou físicas da parte do profissional, dentre outros, são atos que podem ser denunciados junto à autoridade policial.
O evento tem apoio do Sindicato dos Enfermeiros Auxiliares e Técnicos em Enfermagem do Estado do Piauí (Senatepi), Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi), representantes das maternidades particulares e públicas, assistentes sociais, enfermeiros obstetras, dentre outros órgãos e entidades que se mobilizam e dividem as responsabilidades para a realização do ato.