Quarta-feira, 25 de Dezembro de 2024, 09:55h
A violência obstétrica acontece de várias formas, por isso vem a necessidade de alertar as gestantes e a família. Todos precisam ficar alertas quando acontecer as seguintes situações: negar ou deixar de oferecer algum alívio para a dor; não informar para a paciente o procedimento que será realizado; agressões verbais ou físicas da parte do profissional, dentre outros, são atos que podem ser denunciados junto à autoridade policial.
Para o presidente do Crefito 14, Marcelino Martins, estes movimentos são necessários para ratificar o compromisso dos profissionais de saúde com a sociedade.
“Uma paciente malconduzida durante o trabalho de pré-natal, parto ou pós-parto pode ficar traumatizada. Precisamos de uma medicina cada vez mais humana e transparente. É importante ressaltar que um atendimento de baixa qualidade coloca também o bebê em risco”, destaca Marcelino Martins.
O presidente do Crefito 14 também ressalta sobre a importância da presença de fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais no período da gestação e pós-parto. “Observamos que existem poucos profissionais da Fisioterapia e Terapia Ocupacional, seja em trabalho de parto ou não, e isto é uma realidade pouco animadora, pois são indispensáveis para a promoção da saúde da mãe e do bebê”, conclui.