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Conselho solicita vagas de pós-graduação em saúde da mulher para Terapeutas Ocupacionais na UFPI

Publicado em: Quinta-feira, 17 de Setembro de 2015, 13:32h - Por: Redação
O Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional do Piauí (Crefito 14) está contestando a exclusão dos Terapeutas Ocupacionais do edital que selecionará candidatos ao Programa de Pós-Graduação em Saúde da Mulher da Universidade Federal do Piauí para ingresso em 2016. O Crefito14 encaminhou documento à coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Saúde da Mulher da UFPI, a professora Lis Cardoso Marinho Medeiros. De acordo com o Edital nº 01/2015, do Programa de Pós-graduação em Medicina e Saúde do Centro de Ciências da Saúde (CCS), da Universidade Federal do Piauí (UFPI), somente poderão candidatar-se os profissionais portadores de diploma de cursos de graduação em Medicina, Nutrição, Odontologia, Farmácia, Educação Física, Enfermagem, Fisioterapia, Biomedicina, Ciências Biológicas, Psicologia, Fonoaudiologia e Serviço Social, Pedagogia e Administração. O presidente do Crefito14, Marcelino Martins, avalia que o referido programa de pós-graduação deveria contemplar os profissionais de Terapia Ocupacional, uma vez que a profissão também é uma área da saúde, regulamentada pelo Decreto – Lei nº 938 de 13 de outubro de 1969. “Os terapeutas ocupacionais desenvolvem trabalhos de prevenção, tratamento e reabilitação com a população alvo do programa de pós-graduação da UFPI. Em Teresina, temos a graduação em Terapia Ocupacional oferecido por uma faculdade particular com reconhecimento internacional. No conselho, são 55 terapeutas ocupacionais no exercício diário da profissão, realizando trabalhos em todo o Piauí”, defende Marcelino Martins. Para a terapeuta ocupacional Leila Mendes, vice-presidente do Crefito14, os profissionais devem ter acesso às vagas do programa de pós-graduação da UFPI, pois poderão contribuir com as pesquisas relativas à saúde da mulher. “Podemos realizar pesquisas aplicadas, tendo como base a prática profissional junto à população feminina”, completa Leila Mendes. Para Marcelino Martins, como instituição de ensino, a Universidade Federal do Piauí tem de prestar serviços a toda a comunidade, respeitando os princípios da isonomia e da legalidade. “Por esta razão solicitamos a inclusão da Terapia Ocupacional no Programa de Pós-Graduação em Saúde da Mulher – UFPI, oportunizando a esses profissionais o acesso à qualificação de pós-graduação stricto sensu, de acordo com o que determina as Leis de Diretrizes Básicas (LDB). Esperamos a inclusão dos profissionais de Terapia Ocupacional, sob a possibilidade de serem adotadas medidas judiciais para tal garantia”, encerra Marcelino Martins.