O Brasil, no final de 2015, começou a enfrentar um surto de microcefalia, que em abril de 2016 registra 1.198 diagnósticos confirmados e mais de 7 mil casos suspeitos. Ainda neste ano, pesquisas comprovaram relação do vírus Zika com a microcefalia e que a transmissão pode ocorrer através das relações sexuais. Apesar de toda discussão sobre a doença, pouco se fala sobre o tratamento e o dia a dia dessas crianças e famílias. Para ampliar essa discussão, o Sistema COFFITO/CREFITOs criou a cartilha Diagnóstico: Microcefalia. E agora?
O material, disponível
aqui, utilizou dados do Ministério da Saúde, e contou com a colaboração da Associação Brasileira de Fisioterapia Neurofuncional (ABRAFIN), da Associação Brasileira para o Desenvolvimento e Divulgação do Conceito Neurofuncional (ABRADIMENE), dos conselhos regionais, e de profissionais fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais que já estão atendendo pacientes com esta enfermidade.
A cartilha aborda, entre outros temas, a relação entre o vírus Zika e a microcefalia, formas de prevenção, sintomas mais comuns após o diagnóstico, início e formas de tratamento, e as principais necessidades das crianças e das famílias.
O período em que o tratamento será realizado e a formação profissional adequada para o atendimento também são mencionados no material.
Para o presidente do COFFITO, Dr. Roberto Mattar Cepeda, essa nova realidade, que está sendo enfrentada por muitas famílias brasileiras, de certa forma, há muito tempo, pertence e faz parte da rotina de muitos fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais. O diferencial, no entanto, é a epidemia e a quantidade de casos em regiões específicas, e a forma como essas crianças e essas famílias serão atendidas. Optamos por desenvolver esse material que aborda as principais necessidades dessas crianças, assim como os tratamentos que podem trazer benefícios ao paciente e aos familiares a fim de orientá-los. “Essa realidade é comum aos nossos profissionais. Nossa origem, enquanto profissão, foi a reabilitação de pessoas, o desenvolvimento técnico-científico e a evolução tecnológica, que, nesses 46 anos de existência, nos dão suporte para promover o melhor tratamento possível para essas crianças”.
Clique aqui e baixe a cartilha- Diagnóstico: Microcefalia. E agora?