Brasília – Nesta terça-feira (20), o presidente da OAB Nacional, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, recebeu dirigentes de entidades profissionais da Fisioterapia para firmar uma parceria no intuito de sensibilizar sociedade e governos acerca da necessidade da presença obrigatória destes profissionais em hospitais e centros de atendimento médico. Além de Marcus Vinicius, estiveram presentes a diretora-tesoureira da OAB Piauí, Geórgia Magalhães; o conselheiro federal Mario Roberto de Araújo (OAB-PI); o presidente do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito), Roberto Cepeda; o consultor nacional de Deficiências da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), Lenildo de Moura; o assessor internacional da Fiocruz, José Paranaguá de Santana; e o presidente do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional do Piauí (Crefito-PI), Marcelino Martins. O intuito é mostrar que o trabalho de prevenção é tão fundamental quanto o de recuperação, ambos realizados pelo fisioterapeuta. “Sendo a OAB a voz constitucional da cidadania, é nosso dever atender as demandas dos cidadãos de maneira equilibrada e consciente. As atividades desenvolvidas pelos fisioterapeutas são, sem dúvidas, primordiais para a saúde humana”, apontou Marcus Vinicius. Em nome da Opas, Leonildo de Moura ressaltou o pleito como extremamente relevante. “Dois são os motivos básicos para a minha declaração. O primeiro é que o Brasil vem em um aumento gradual de doenças crônicas e cardiovasculares, então o papel da fisioterapia faz-se maior ainda na prevenção e no tratamento. Em segundo lugar, esse trabalho poderá balizar os parâmetros de definição do percentual exato de pessoas com deficiência no País”, disse. ACIDENTES Marcelino Martins, presidente do Crefito-PI, narrou situações periclitantes observadas em seu Estado. “Estamos em um momento crítico, no qual os acidentes de trânsito, acidentes urbanos e metabólicos vitimam cada vez mais. Estas pessoas não têm a assistência necessária e muitas estão morrendo à míngua. Em 2000, o censo do IBGE trazia 14,5% da sociedade como tendo alguma deficiência. Em 2010, esse número subiu para 23,9%”, contabilizou. Por último, falou o advogado Joelson Dias, membro da Comissão Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência da OAB. “Fundamental esta iniciativa da OAB de diálogo com as entidades da Fisioterapia. É uma postura que obedece as diretrizes da Convenção da ONU. Uma equipe multidisciplinar que contemple a presença de um fisioterapeuta é fundamental para garantir o amparo à sociedade”, encerrou Fonte: OAB Nacional