Quinta-feira, 28 de Março de 2024, 17:14h

Crefito 14 participa de Fórum Interinstitucional da Saúde 

Publicado em: Sexta-feira, 22 de Março de 2019, 10:51h - Por: Redação


O Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 14ª Região (Crefito 14/Piauí) participou, nessa quinta-feira (21), do Fórum Interinstitucional Permanente de Saúde do Estado do Piauí, composto pelos Conselhos de Medicina e Enfermagem, OAB, Defensoria Pública, Ministério Público e entidades governamentais do Piauí.

A reunião teve como pauta as propostas de encaminhamento para resolução de problemas detectados no Hospital Getúlio Vargas e também no Hospital Regional Justino Luz, em Picos.

Nas duas unidades de saúde, as equipes de saúde e a população enfrentam uma série de dificuldades por falta de profissionais, estrutura, insumos e medicamentos. Os conselhos de classe presente já realizaram várias fiscalizações nos dois hospitais, tendo encontrado diversas irregularidades e cobrado as devidas providências.

A assessora jurídica do Crefito 14, Giovana Nunes, destaca que “a participação dos conselhos de classe, incluindo o Crefito 14, é relevante porque a intenção do Fórum é diminuir os problemas e determinadas burocracias que acontecem na realização das políticas públicas de saúde e o estreitamento dos gestores e a rede de fiscalização e controle irá facilitar a comunicação, além de resolver as demandas dos hospitais da forma mais rápida possível”, conclui.

Na ocasião, o Fórum cobrou um posicionamento dos diretores dos hospitais em relação às providências que foram notificadas pelos conselhos nas últimas fiscalizações, realizadas em 2017 e 2018. Os representantes da Secretaria de Saúde e a Fundação Hospitalar do Estado se posicionaram favoravelmente a solucionar os problemas ainda existentes.

O CREFITO 14 pontuou ainda a necessidade de transparência da destinação dos recursos da saúde, especialmente após a limitação constitucional de um teto para as despesas primárias. O MP-PI cobrou a destinação de recursos vinculados à saúde que estavam sendo depositados na conta única do Tesouro Estadual, quando deveriam ser repassados aos hospitais, a exemplo dos recursos destinados às residências médicas.